Guaidó diz que não cederá a pressões e mantém plano para chegar ao poder
Caracas, 18 jan (EFE).- O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, disse nesta sexta-feira que não cederá às pressões e seguirá no caminho para assumir as competências como chefe do governo do país por considerar que Nicolás Maduro foi eleito ilegalmente e está usurpando o poder.
"Claro que vamos exercer nossas competências e claro que vamos fazer o que devemos fazer, mas não sucumbindo a elementos ou pressões, e sim seguindo uma rota que estabelecemos", afirmou Guaidó em entrevista ao jornal digital "Efecto Cocuyo".
Maduro, no poder desde 2013, tomou posse para seu segundo mandato há oito dias. No entanto, as eleições vencidas por ele não são reconhecidas pela oposição e por parte da comunidade internacional.
Por esse motivo, são frequentes os pedidos da oposição para que Guaidó assuma a presidência do país, tendo como base alguns artigos da Constituição que afirmam que o chefe do Legislativo deve assumir o poder diante da eventual "falta absoluta" do presidente.
No entanto, Guaidó ressaltou hoje que primeiro é preciso ter as garantias necessárias de que irá controlar o governo.
"Estamos nesta construção de capacidades de (assumir o poder) e certamente vamos exercê-la assim que as reunirmos", afirmou.
O presidente da Assembleia Nacional ainda destacou o apoio da comunidade internacional e de parte do povo venezuelano. Segundo ele, no próximo dia 23, a oposição entregará uma mensagem aos militares para pedir que eles ajudem a tirar Maduro do poder. EFE
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