Macri diz que apoiará a Justiça até saber "a verdade" do caso Nisman
Buenos Aires, 18 jan (EFE).- O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou nesta sexta-feira, dia em que a morte do promotor Alberto Nisman completa quatro anos, que apoiará a Justiça até que a verdade sobre o caso seja esclarecida.
"Quatro anos da morte do promotor Alberto Nisman. Lembramos dele mais uma vez e acompanhamos sua família. Os argentinos precisam saber o que ocorreu e vamos apoiar a Justiça até conseguir a verdade", escreveu Macri no Twitter.
Nisman foi encontrado morto no banheiro de sua casa, com um tiro na cabeça, no dia 18 de janeiro de 2015. A investigação teve idas e vindas desde então, mas a Justiça considera atualmente, depois de fazer uma reconstrução do crime, que o promotor foi assassinado.
No entanto, não se sabe quem teria matado Nisman.
Quatro dias antes de morrer, Nisman denunciou a então presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e integrantes do governo de terem encobrido suspeitos de cometer o atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em Buenos Aires, em 1984.
O ataque deixou 85 mortos. A comunidade judaica atribui a responsabilidade da ação ao Irã e ao grupo xiita libanês Hezbollah.
Na denúncia, o promotor afirmava que, em troca de melhorar as relações comerciais com o Irã, o kirchnerismo encobriu os suspeitos do ataque, entre eles funcionários do alto escalão da República Islâmica, através de um acordo bilateral assinado em 2013.
Por enquanto, são processados pelo assassinato os seguranças de Nisman, por descumprirem o dever de protegê-lo, e o técnico de informática do promotor, Diego Lagomarsino, porque a arma usava no crime pertencia a ele.
O colaborador reconheceu que emprestou a Nisman a pistola. O promotor teria pedido a Lagomarsino a arma para proteger suas filhas. EFE
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