Trump e Pence participam de tradicional marcha contra o aborto em Washington
Alfonso Fernández.
Washington, 18 jan (EFE).- Milhares de manifestantes foram às ruas de Washington nesta sexta-feira para participar da tradicional Marcha pela Vida, ganhando o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do vice-presidente do país, Mike Pence.
"Quando olhamos para nos olhos de uma criança recém-nascida, vemos a beleza, a alma humana e a grande da criação de Deus. Sabemos que toda vida faz sentido", afirmou Trump em uma mensagem transmitida em um telão instalado na Esplanada Nacional da capital.
Pouco antes, os manifestantes tinham aplaudido a aparição de Pence, que estava acompanhado de sua esposa, Karen. O vice-presidente subiu no palco montado para o protesto e afirmou que a atual geração americana irá restaurar o direito a vida nos EUA.
"O presidente Trump é o presidente mais pró-vida da história do país. A vida está vencendo de novo nos EUA", ressaltou Pence.
Depois da concentração na Esplanada Nacional, os manifestantes foram em direção à Suprema Corte para exigir que os juízes ampliem as restrições legais para o acesso ao aborto no país. Alguns deles, inclusive, pediam que a prática fosse proibida nos EUA.
Com a chegada de Trump ao poder, o movimento contra o aborto ganhou força no país. Os ativistas consideram que a nomeação de dois juízes para a Suprema Corte nos últimos anos pode fazer com que o órgão revise a legalização do aborto, em vigor desde 1973.
Apesar da maioria conservadora na Suprema Corte, os republicanos perderam o controle da Câmara dos Representantes para os democratas. Desta forma, a oposição pode bloquear possíveis tentativas do governo de restringir o acesso às clínicas de aborto ou financiamento de programas de planejamento familiar.
"Prometemos usar todas as ferramentas legislativas e de vigilância que tivermos em nossas mãos para investigar e frear o ataque do governo Trump contra as mulheres", disse a congressista democrata Judy Chu, da Califórnia.
A Marcha pela Vida foi realizada pela primeira vez em 1974, um ano depois da sentença do caso Roy vs. Wade, que legalizou o aborto em todo o país. EFE
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