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Milhares protestam contra Trump na Marcha das Mulheres em Washington

19/01/2019 19h03

Washington, 19 jan (EFE).- Milhares de pessoas se reuniam no centro de Washington neste sábado na chamada Marcha das Mulheres, que realiza a sua terceira edição, para protestarem contra as políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em um ambiente festivo, mas com tom de cobrança, mulheres de todas as idades e de distintas partes do país, além de alguns homens, se concentraram na praça Freedom (liberdade, em inglês) e ao longo da avenida Pensilvânia, que liga Casa Branca ao Capitólio.

Muitas das participantes usaram gorros de lã cor de rosa, que também serviram para proteger do frio que tomou conta das ruas da capital.

As manifestantes levaram cartazes com mensagens variadas, como "Cuide do seu próprio útero", "Exigimos igualdade para todos" e "Sem Hermione, Harry (Potter) teria morrido no livro 1".

Gail Leiser, residente no estado do Maine, marcou presença no protesto em Washington com várias companheiras ativistas que usaram coroas verdes de papelão na cabeça, a mesma cor do logotipo da sua organização Indivisible MDI (Indivisível MDI, sigla em inglês da ilha Mount Desert, no estado do Maine), que reúne moradores dessa região contra o que chamam de "autoritarismo" de Trump.

"Nós, mulheres, estamos preocupadas pela nossa democracia e por nossos direitos que estão sendo arrebatados com a virada do país para a extrema direita", disse Leiser ao ser perguntada sobre as suas motivações para comparecer ao protesto.

Há dois anos, Leiser participou da primeira Marcha das Mulheres, um dia depois da posse de Trump como presidente, em 20 de janeiro de 2017. "Desde aquela vez, noto que há mais homens e negros", refletiu.

Washington não é o único lugar dos EUA em que ocorre esta manifestação. O mesmo acontece em Nova York, Los Angeles e outros lugares.

As organizadoras do protesto reconheceram que é complicada calcular a participação em todo o país, mas afirmaram que são cerca de 300 manifestações espalhados pelos Estados Unidos. EFE