Advogado diz que negociações da Trump Tower em Moscou duraram até as eleições
Nova York, 20 jan (EFE).- As conversas para a possível construção de uma Trump Tower em Moscou continuaram durante a campanha eleitoral de 2016 e até a eleição de Donald Trump como presidente, segundo afirmou neste domingo o advogado do governante, Rudolph Giuliani.
As datas mencionadas por Giuliani, em entrevista ao "The New York Times", diferem dos prazos divulgados até então pelos colaboradores de Trump, que diziam que as negociações tinham terminado antes.
O ex-advogado pessoal do magnata nova-iorquino, Michael Cohen, garantiu diante do Congresso que as conversas terminaram em janeiro de 2016, antes das eleições primárias, embora depois, quando aceitou se declarar culpado por ter violado regras sobre financiamento eleitoral, disse que acabaram em junho.
Segundo Giuliani, Trump se lembra de ter conversado com Cohen sobre o projeto na Rússia durante a campanha eleitoral, mas não exatamente quando terminaram.
"Tudo continuou desde o dia que anunciei (a candidatura) até o dia que ganhei", disse o advogado, parafraseando uma conversa com o presidente, que garante não ter documentos sobre o assunto.
Nesta semana o portal "Buzzfeed" noticiou que Trump ordenou Cohen a mentir ao Congresso e dizer que as negociações sobre o projeto imobiliário tinham terminado antes do verdadeiro final.
A informação, no entanto, foi questionada pelo escritório do procurador especial que investiga a trama russa, Robert Mueller, em um raro comunicado, já que não costuma responder a informações da imprensa.
Giuliani falou neste domingo para várias televisões que o presidente nunca pediu a Cohen que mentisse ao Congresso, o que seria um crime federal. EFE
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.