EUA se coordenam com Japão e Coreia do Sul antes de cúpula entre Trump e Kim
Washington, 21 jan (EFE).- O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, conversou com sua homóloga sul-coreana, Kang Kyung-wha, e seu colega japonês, Taro Kono, para trocar pontos de vista antes da esperada cúpula entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
O Departamento de Estado dos EUA informou hoje das conversas telefônicas, que aconteceram neste domingo e apenas algunas dias depois de a Casa Branca anunciar formalmente a nova cúpula.
Os chefes da diplomacia americana e sul-coreana reafirmaram a "força perdurável" da aliança entre seus dois países durante sua conversa; enquanto Kono e Pompeo reiteraram que seu objetivo é a "desnuclearização, completa e verificável" da Coreia do Norte.
Segundo o Ministério de Relações Exteriores de Japão, Pompeo e Kono também falaram sobre a possibilidade de reunir-se em meados de fevereiro se as agendas de ambos permitirem.
Na sexta-feira, Trump se reuniu na Casa Branca com um dos principais negociadores norte-coreanos, Kim Yong-chol.
Ao final dessa reunião, a Casa Branca anunciou que o segundo encontro da história entre os chefes de Estado dos EUA e da Coreia do Norte acontecerá "perto do final de fevereiro", embora não tenha revelado onde será realizada.
Tanto a Coreia do Sul como o Japão expressaram seu desejo de que Pyongyang ponha fim imediatamente aos seus programas nucleares e de mísseis e desejam que os EUA lhes mantenham informados das suas conversas com a Coreia do Norte, que representa uma ameaça constante para esses dois países vizinhos.
A reunião preparatória para a cúpula aconteceu recentemente na Suécia e, dessas negociações, participou o delegado sul-coreano para a desnuclearização do regime norte-coreano, Lee Do-hoon.
O diálogo entre EUA e Coreia do Norte quase não mostrou avanços desde a histórica cúpula de Singapura, na qual os dois chefes de Estado decidiram trabalhar para a desnuclearização da Coreia do Norte em troca de que Washington garantisse a sua sobrevivência.
Desde então, Washington pediu a Pyongyang ações de mais envergadura para demonstrar seu compromisso com a desnuclearização, enquanto as autoridades norte-coreanas reivindicam a suspensão de sanções e a assinatura de um tratado de paz entre as duas Coreias. EFE
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