Guarda venezuelana confisca arquivos de fotógrafo da Efe que cobria protesto
Caracas, 21 jan (EFE).- Integrantes da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) da Venezuela confiscaram nesta segunda-feira os arquivos que o fotógrafo Miguel Gutiérrez, da Agência Efe, tinha feito durante o protesto organizado por um grupo militar que já foi neutralizado.
Gutiérrez documentava a situação quando foi abordado por soldados da GNB, que o retiveram durante alguns minutos e o ordenaram a entregar dois cartões de memória nos quais estavam algumas imagens da manifestação em Caracas.
O fotógrafo da Efe pediu aos agentes para que devolvessem o material e esperou por mais de uma hora, mas os soldados da GNB se negaram a entregar os cartões de memória e o ameaçaram para que abandonasse o lugar.
Segundo organizações que defendem a liberdade de expressão na Venezuela, pelo menos outro fotojornalista teve os arquivos confiscados e um repórter foi ferido por tiro.
A notícia do protesto começou a repercutir através das redes sociais, nas quais circularam vídeos que mostravam militares se posicionando contra o presidente, Nicolás Maduro, e convidando a população a apoiar essas iniciativas.
Os participantes do protesto lançaram bombas de gás lacrimogêneo contra os moradores que armaram uma barricada e decidiram cobrir os seus rostos com capuzes e lançar pedras contra as forças da ordem.
Os manifestantes disseram à Efe que desde a madrugada escutaram um tiroteio na região. Em seguida, dezenas de agentes chegaram, isolaram os acessos e os rebeldes foram "rendidos e capturados", segundo informou no Twitter o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López. EFE
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