Rivlin justifica ataque na Síria como resposta direta de Israel ao Irã
Jerusalém, 21 jan (EFE).- O presidente de Israel, Reuven Rivlin, declarou nesta segunda-feira que os bombardeios israelenses na Síria de ontem à noite foram "uma resposta direta ao inaceitável lançamento de um projétil" ontem por forças iranianas contra seu território.
O lançamento deste projétil "é um testemunho vivo da consolidação do Irã na Síria e na região em geral", declarou em um encontro com o seu colega ucraniano, Petro Poroshenko, que realiza uma visita oficial no país.
"A comunidade internacional deve compreender que a consolidação do Irã no Oriente Médio pode levar a uma escalada na região e todos devemos unir forças para combater a subversão iraniana e seu programa de mísseis", acrescentou.
Israel interceptou ontem um projétil nas Colinas do Golã depois que a Síria afirmou que tinha repelido um ataque israelense.
Segundo o porta-voz militar Ronen Manelis, o projétil, que foi interceptado perto da pista de esqui do Monte Hermon, era um míssil terra-terra disparado desde território sírio por tropas iranianas como parte de uma operação planejada contra alvos civis e militares, informou a rádio militar israelense.
Como resposta, "durante a noite, aviões de combate do Exército israelense atacaram alvos militares das Forças Quds do Irã na Síria, além de baterias antiaéreas da defesa síria", explicou um comunicado militar.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, os bombardeios provocaram a morte de pelo menos 11 pessoas.
Os pontos atacados foram "centros de armazenamento de munição e um posto situado no aeroporto internacional de Damasco", assim como "um posto de inteligência e um campo militar de treinamento" iranianos.
As forças sírias responderam ao ataque israelense com "dezenas de mísseis terra-ar", que levaram o Exército a bombardear baterias de defesa antiaérea sírias.
O primeiro-ministro e titular de Defesa israelense, Benjamin Netanyahu, considerou ontem através do Twitter que Israel tem "uma política consistente" baseada em "danar a implantação do Irã na Síria" e "ferir qualquer pessoa que tente" prejudicar o país. EFE
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