Trump faz visita surpresa ao monumento de Martin Luther King
Washington, 21 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma visita surpresa nesta segunda-feira ao monumento ao reverendo Martin Luther King Jr. para homenageá-lo pela sua defesa dos direitos civis e pelo seu trabalho para conseguir o direito efetivo ao voto dos afro-americanos.
A visita não constava na agenda oficial do governante, na qual não aparecia nenhum evento público para o Dia de Martin Luther King Jr., feriado nos EUA.
Na sua visita, Trump e o vice-presidente, Mike Pence, se mantiveram por alguns instantes de pé em frente à estátua de Luther King, que fica muito perto do Monumento a Lincoln, onde em 1963 o reverendo pronunciou seu famoso discurso "I have a dream" ("Tenho um sonho").
Depois desse momento de silêncio, o presidente se aproximou dos jornalistas e disse: "Bom dia a todos, um grande dia, um precioso dia. Obrigado por estar aqui".
Pouco antes, em uma solene mensagem no Twitter, o presidente lembrou o legado do ativista: "Hoje celebramos o doutor Martin Luther King, Jr. por defender uma verdade que é evidente e que os americanos valorizam muito, que não importa a cor da nossa pele ou o lugar do nosso nascimento, todos fomos criados iguais por Deus".
Durante a sua visita, Trump ignorou as perguntas dos jornalistas sobre o fechamento parcial do governo, que hoje completa 31 dias; e no Twitter se dedicou a criticar os democratas.
"Os democratas fizeram campanha dizendo que trabalhariam em Washington e 'conseguiriam terminar as coisas'! Como isso está funcionando?", questionou o presidente americano.
Um quarto das agências governamentais se encontram fechadas devido a desacordos entre a Casa Branca e os democratas sobre a alocação de fundos para o muro na fronteira com o México dentro do orçamento federal.
No sábado, Trump ofereceu aos democratas a possibilidade de estender dois programas migratórios cancelados por ele mesmo, o DACA e o TPS, em troca de financiamento para o muro na fronteira com o México; uma proposta que foi rejeitada pelos líderes democratas do Congresso.
O plano de Ação Diferida para os Chegados na Infância (DACA) se destina a conter a deportação de cerca de 700.000 imigrantes ilegais que chegaram aos EUA quando crianças; enquanto o Status de Proteção Temporário (TPS) beneficia mais de 430.000 imigrantes, dos quais 350.000 são centro-americanos. EFE
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