Carlos Ghosn tem novo pedido de fiança negado pela Justiça japonesa

O tribunal de Tóquio que está investigando o caso do ex-presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, rejeitou nesta terça-feira (22)a liberdade ao empresário mediante pagamento de fiança, fazendo com que ele permaneça preso por supostas irregularidades fiscais.
É a segunda vez que o juiz rejeita o pedido, que a defesa de Ghosn apresentou na última sexta-feira após uma primeira negativa, onde o tribunal alegou o risco de fuga e destruição de provas por parte do acusado como argumentos para rejeitá-la.
A decisão do tribunal acontece no dia seguinte em que Ghosn, de 64 anos, e preso desde novembro do ano passado, se comprometesse em comunicado aceitar "qualquer condição" da Justiça japonesa para obter a liberdade pagando fiança, desde entregar seu passaporte até se abster de se comunicar com possíveis testemunhas ou se apresentar diariamente em um local determinado pela Promotoria de Tóquio.
O sistema judicial japonês permite a apresentação de tantos pedidos de fiança quanto a defesa dos acusados desejarem, embora é pouco habitual que os juízes concedam este recurso.
Os advogados de Ghosn já assumiram esta situação e acreditam que ele provavelmente permanecerá detido até o início do julgamento, o que eles acreditam que pode levar quase seis meses devido à complexidade da investigação e aos documentos em diferentes línguas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.