Chavistas e opositores voltam às ruas por crise de legitimidade de Maduro
Caracas, 23 jan (EFE).- Os simpatizantes do governo chavista e da oposição da Venezuela voltaram nesta quarta-feira a se manifestar nas ruas do país para apoiar e questionar a legitimidade do presidente Nicolás Maduro, que o Parlamento e boa parte da comunidade internacional não reconhece.
Enquanto o governo convocou manifestações no leste e no oeste de Caracas, os opositores planejam sair de dez pontos da cidade e conseguir também maciços protestos nos 23 estados do país, tudo para pedir o fim da "usurpação" na Presidência da República.
As mobilizações do antichavismo são lideradas pela Assembleia Nacional (AN, Parlamento), de maioria opositora, que se comprometeu a criar as condições para que haja um "governo de transição" e "eleições livres", embora até agora não tenha explicado uma fórmula clara para conseguir estes objetivos.
O presidente da AN, o opositor Juan Guaidó, indicou no Twitter que hoje "os olhares do mundo" estarão voltados para a Venezuela, e reiterou seu pedido às Forças Armadas para que respaldem a "rota" com a qual esperam dar fim à chamada revolução bolivariana, no poder desde 1999.
O governo, por sua vez, convocou as manifestações dias depois que a oposição anunciou sua intenção de se manifestar hoje, dia em que a Venezuela lembra a queda da ditadura de Marcos Pérez Jiménez e que sempre foi uma data para reivindicar a democracia.
Maduro convocou ontem os cidadãos a se manifestarem pacificamente sem deixar de advertir que o governo dos Estados Unidos e alguns setores da oposição venezuelana querem que haja caos e violência no durante estes protestos. EFE
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.