Colômbia apoia mudança democrática na Venezuela para que haja eleições
Bogotá, 23 jan (EFE).- O governo da Colômbia anunciou nesta quarta-feira que apoiará o "processo de transição democrática na Venezuela", depois que o presidente do parlamento, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente do país, para que sejam realizadas novas eleições "com as garantias e os padrões internacionais".
A chancelaria da Colômbia detalhou em comunicado que o governo "apoia o início do processo de transição democrática na Venezuela no marco da sua Constituição, a fim de realizar novas eleições, no mais breve prazo, com a participação de todos os atores políticos".
A informação acrescentou que a Colômbia respalda Guaidó como presidente em exercício "em atendimento às normas constitucionais e diante da ilegitimidade do regime de Nicolás Maduro".
Diante de centenas de milhares de pessoas presentes em uma manifestação opositora em Caracas, Guaidó assumiu "formalmente as competências do Executivo Nacional como presidente em exercício da Venezuela" para "conseguir a cessação da usurpação, (instalar) um governo de transição e ter eleições livres".
Por outro lado, as autoridades venezuelanas, segundo informou à Agência Efe uma fonte do Ministério Público desse país, averiguam a morte de seis pessoas nas últimas horas nos protestos antigovernamentais, enquanto, segundo o governo do estado de Táchira, na fronteira com a Colômbia, outras duas mortes aconteceram nessa região.
Nesse sentido, o governo da Colômbia condenou os atos de violência ocorridos na Venezuela e instou Maduro a "adotar medidas para garantir o Estado de Direito, os direitos fundamentais das pessoas e recuperar a paz social, entanto se produz a transição do governo". EFE
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