Defesa Civil atualiza para 58 o número de mortos em tragédia de Brumadinho
Brumadinho (Brasil), 27 jan (EFE).- A Defesa Civil de Minas Gerais atualizou para 58 o número de mortos e para 305 o de feridos devido ao rompimento de uma barragem de rejeitos de minério na cidade de Brumadinho, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte.
Além disso, a corporação divulgou que os trabalhos de resgate se prolongarão durante a noite, já que foi localizado um ônibus com possíveis sobreviventes da tragédia ocorrida na tarde de sexta-feira.
"Enquanto existir a possibilidade de encontrar alguém com vida, o bombeiro trabalha com esse foco. Vamos buscar e tentar localizar pessoas com vida, embora com o passar do tempo a situação vá se agravando", afirmou o tenente-coronel Flávio Godinho, porta-voz da Defesa Civil de Minas Gerais.
O porta-voz dos bombeiros, tenente Pedro Aihara, explicou que as buscas foram "prejudicadas" hoje, pois tiveram que ser suspensas por algumas horas depois que foram ativados os alarmes pelo risco de ruptura de uma segunda barragem do complexo.
Os especialistas realizaram trabalhos de drenagem e conseguiram retirar uma grande parte da água da presa, por isso que, segundo Aihara, neste momento "não existe mais risco de ruptura".
Após os alarmes que soarem durante a madrugada, foram evacuadas cerca de 3 mil pessoas em diversas comunidades do município de Brumadinho, segundo confirmou à Agência Efe o subtenente dos bombeiros Gertel Vaz de Souza.
Vaz esclareceu que em um primeiro momento as autoridades pensaram em evacuar até 24 mil pessoas em "todas as áreas" de Brumadinho se não fosse possível diminuir o risco de ruptura da barragem.
"O Ministério Público de Minas Gerais foi ao local (segunda barragem) junto com uma empresa de consultoria externa e uma boa parte da água já foi drenada. A situação é muito mais segura e podemos trabalhar com um maior grau de segurança", recalcou.
Por isso, a maioria dos evacuados neste domingo já retornou às suas casas, de acordo com Flavio Santiago, porta-voz da Polícia Militar. EFE
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