Espanha mantém decisão de reconhecer Guaidó como presidente da Venezuela
Madri, 1 fev (EFE).- O governo da Espanha manterá a "firme posição" de reconhecer Juan Guaidó como presidente da Venezuela, com o objetivo de que ele convoque eleições livres, democráticas e com garantias verificadas pela comunidade internacional.
O posicionamento do governo de Pedro Sánchez foi reafirmado nesta sexta-feira pela porta-voz do Executivo, Isabel Celaá.
"A crise da Venezuela nos dói muito como país irmão", afirmou a porta-voz em entrevista coletiva. "Lideramos essa via (do reconhecimento de Guaidó) não só na União Europeia (UE), mas também nos países ibero-americanos", ressaltou.
A porta-voz pediu que os partidos da oposição na Espanha se alinhem ao posicionamento do governo no reconhecimento de Guaidó, avaliado por ela como uma "política de Estado" para a Venezuela.
Tanto o Partido Popular (PP), do ex-presidente do governo Mariano Rajoy, como o Ciudadanos, de tendência mais libertal, exigiram uma reação mais firme de Sánchez em relação ao governo de Nicolás Maduro. Os dois exigiam o reconhecimento de Guaidó como presidente.
O ministro de Relações Exteriores e Cooperação da Espanha, Josep Borrell, anunciou ontem que Guaidó será reconhecido oficialmente como presidente interino da Venezuela pelo governo espanhol na segunda-feira. Termina amanhã o prazo que Sánchez deu a Maduro para convocar novas eleições.
Durante a entrevista, Celaá também defendeu o papel do jornalismo na crise da Venezuela. Para ela, os profissionais de imprensa são "os olhos do mundo" no país e, por esse motivo, eles devem ter o direito de trabalhar livremente.
As declarações faziam referência à prisão de três jornalistas e um motorista da Agência Efe na quarta-feira em Caracas. Eles foram libertados depois de passarem 24 horas detidos e foram autorizados a seguir trabalhando no país. EFE
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