Maduro pede que forças armadas fortaleçam "inteligência preventiva"
Caracas, 1 fev (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta sexta-feira que as forças armadas "expandam" e "fortaleçam" a "inteligência preventiva" no marco do que considera uma "batalha histórica" contra "a maior agressão" que assegura que seu país já enfrentou.
"É preciso expandir a capacidade de inteligência preventiva contra o terrorismo, contra o golpismo (...) quem vai dois, três passos mais adiante na informação, é capaz de proteger o povo muito melhor", disse Maduro durante uma nova jornada de exercícios militares no oeste de Caracas.
"Eu os convoco a fortalecer a inteligência, a fortalecê-la cada vez mais", reiterou.
Maduro participou nos últimos dias de uma série de jornadas de exercícios militares para fazer frente a uma suposta ameaça de invasão estrangeira que acredita que pode acontecer depois que o líder do parlamento, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente do país.
"Militares da pátria, estamos em uma batalha histórica, estamos enfrentando a maior agressão política, diplomática e econômica que em 200 anos de república jamais a Venezuela tinha enfrentado", disse Maduro aos soldados.
O governante ainda declarou que "o império americano, as velhas potências colonialistas da Europa e um punhado de governos oligárquicos e entreguistas pretendem colocar a mão no poder político e na riqueza na Venezuela".
Estes exercícios militares são prévios aos que serão realizados entre os dias 10 e 15 de fevereiro, quando disse que se desenvolveriam jornadas nas quais participariam soldados e civis.
Também nesta sexta-feira, John Bolton, assessor de segurança nacional do presidente americano, Donald Trump, descartou que Estados Unidos, Brasil e Colômbia estejam planejando uma intervenção militar iminente na Venezuela, ao assegurar que deseja uma "transição pacífica".
No entanto, Bolton lembrou que Trump mantém "todas as opções sobre a mesa" em relação à crise na Venezuela. EFE
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