Onda de fria polar causa pelo menos 16 mortes nos Estados Unidos
Washington, 1 fev (EFE).- A onda de frio polar que se instalou desde terça-feira no norte dos Estados Unidos e no sul do Canadá causou a morte de pelo menos 16 pessoas, informou nesta sexta-feira a emissora de televisão "CNN".
A maioria das mortes aconteceu na região central dos Estados Unidos, nos estados de Michigan, Illinois, Ohio e Minnesota, onde os termômetros registraram marcas históricas, como os -30 graus centígrados atingidos em Chicago na quinta-feira.
Além dos mortos, a tempestade polar provocou dezenas de casos de congelamento de extremidades, especialmente entre pessoas sem-teto.
Em apenas um hospital de Chicago foram tratadas 50 pessoas com sintomas de congelamento e algumas tiveram que sofrer amputações.
Um número substancial das mortes ocorreu em consequência de acidentes de circulação devido às más condições de muitas estradas, cobertas com gelo e neve.
O transporte aéreo também se viu afetado pelas más condições meteorológicas. Nesta quinta-feira, 2.300 voos foram cancelados nos Estados Unidos e hoje o número se reduziu a 350, na sua maioria voos originados em Chicago.
Em Chicago a temperatura registrada hoje no termômetro é de -11 graus centígrados, com uma sensação térmica de -15 graus.
Por sua parte, os meteorologistas preveem que a situação melhorará rapidamente nas próximas horas até o ponto de que amanhã o termômetro marque 4 graus centígrados.
O Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos (NWS) afirmou no Twitter que "uma grande tendência temperada começará hoje e continuará durante o final de semana".
No entanto, os meteorologistas advertiram que, após alguns dias de alívio, em meados da próxima semana a situação voltará a piorar quando uma nova massa de ar polar afetará a parte setentrional do centro e do oeste dos Estados Unidos.
"As boas notícias são que o fim de semana será magnífico. As más notícias são que a massa azul escura de temperaturas abaixo do normal chegará outra vez na próxima semana", advertiu o NWS. EFE
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