Davi Alcolumbre é o novo presidente do Senado
Brasília, 2 fev (EFE).- O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito neste sábado o novo presidente do Senado, cargo que exercerá até fevereiro de 2021, depois de uma longa sessão novamente marcada por discussões acaloradas.
Após a tumultuada sessão na véspera, na qual os parlamentares não conseguiram superar discórdias sobre se a votação devia ser secreta ou aberta, Alcolumbre obteve 42 votos hoje e estará à frente do Senado durante pelo menos os dois primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro. O senador foi um dos protagonistas das intensas discussões que levaram a suspender a sessão de ontem e convocar outra para este sábado.
"Assumo o compromisso com o Senado e com o Brasil. Quero dividir esta responsabilidade com os (outros) 80 senadores que compõem esta Câmara", declarou Alcolumbre depois de conhecer o resultado.
O senador, de 41 anos, iniciou a carreira política como vereador em Macapá (Amapá), mas deixou o cargo para assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados em 2003. Alcolumbre, que está no seu primeiro mandato como senador, disputou as eleições com apenas quatro adversários, já que, durante a plenária, outros quatro senadores retiraram as suas candidaturas, entre eles Renan Calheiros (MDB-AL), que desistiu por considerar que o processo não era "democrático".
Diante do impasse da véspera, que levou ao adiamento da decisão para este sábado, o predidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, determinou que a votação deveria ser secreta. Os parlamentares decidiram então que a votação seria realizada em cédulas de papel.
Porém, depois da abertura da urna foi constatado que havia um total de 82 votos, quando o Senado é composto de 81 senadores, o que levantou a suspeita de fraude e por isso uma nova votação foi convocada.
Com a escolha de Alcolumbre, o Democratas consegue com duas grandes vitórias, já que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, também pertenece ao partido.
Maia, de 48 anos e que está no sexto mandato consecutivo, foi reeleito ontem com uma arrasadora maioria de 334 votos dos 513 deputados, derrotando outros seis candidatos. EFE
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