Guaidó anuncia ajuda humanitária na fronteira do país com Brasil e Colômbia
Caracas, 2 fev (EFE).- O chefe do Parlamento venezuelano, Juan Guaidó, que anunciou no último dia 23 que assumia as competências do Executivo como presidente interino, informou neste sábado que uma "coalizão de ajuda humanitária" foi feita com centros de apoio do Brasil e da Colômbia.
"Há entre 250 mil e 300 mil venezuelanos em risco de morte", disse ele, em uma praça do leste de Caracas onde acontece uma manifestação em apoio ao reconhecimento de Guaidó como presidente pelo Parlamento Europeu.
Guaidó também indicou que haverá um centro de apoio em uma ilha do Caribe, mas não disse qual, e afirmou que esta ajuda começará nos próximos dias. Segundo ele, este primeiro apoio será para a população mais "vulnerável" e os militares serão responsáveis por decidir sobre as ajudas que entram no país.
"Além disso, nos próximos dias estaremos pedindo apoio ao povo da Venezuela para que efetivamente possa entrar toda essa ajuda humanitária", acrescentou, ao mesmo tempo em que advertiu que a tarefa não será simples.
Guaidó ressaltou que a ajuda humanitária para a Venezuela, país imerso em uma grave crise econômica com escassez de alimentos e remédios, é o mais importante neste momento e pediu que os simpatizantes continuem participando das mobilizações que serão anunciadas em breve.
O governo de Nicolás Maduro rejeitou em reiteradas ocasiões a entrada de ajuda humanitária, alegando que seria dar espaço a uma intervenção estrangeira, especialmente dos Estados Unidos, país que anunciou na semana passada US$ 20 milhões em ajuda. As Forças Armadas venezuelanas, por sua vez, tiveram uma posição similar à expressada por Maduro, e o número dois do chavismo, Diosdado Cabello, disse que a Venezuela não precisa de "esmolas". EFE
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