Tripulantes sequestrados de helicóptero derrubado pela ELN são libertados
Bogotá, 3 fev (EFE).- Os três tripulantes de um helicóptero derrubado na região de Catatumbo, na fronteira entre Colômbia e Venezuela, que tinham sido sequestrados pelo Exército de Libertação Nacional (ELN) no mês passado foram libertados neste domingo no departamento de Norte de Santander, informou a Defensoria do Povo.
"Em um lugar de Catatumbo foram entregues a uma comissão da @DefensoriaCol e da Igreja Católica Maxwell Joya, Carlos Quiceno e Julio Díaz, que tinham sido sequestrados pelo ELN em 11 de janeiro de 2019, na região de Hacarí", detalhou a instituição no Twitter, onde publicou uma foto do grupo.
Na imagem aparecem os tripulantes da aeronave segurando uma bandeira da Defensoria do Povo, um padre e dois membros da entidade que participavam da comissão humanitária.
O helicóptero que transportava dinheiro foi atacado no dia 11 do mês passado, em uma zona rural do município de Hacarí, obrigando o piloto a fazer um pouso de emergência. Os três ocupantes foram sequestrados pelo ELN em uma aldeia de Hacarí, de acordo com a guerrilha. No dia 19, os trabalhos para que o ELN soltasse os tripulantes foram suspensos por causa da reativação das ordens de captura dos negociadores de paz da guerrilha em Cuba, após o atentado terrorista dois dias antes contra a Academia de Polícia em Bogotá que deixou 21 cadetes mortos e 67 feridos.
O ELN iniciou em 2017, em Quito, negociações de paz com o governo colombiano anterior e as conversas foram transferidas para Havana em maio do ano passado. O presidente colombiano, Iván Duque, concordou com a continuidade dos diálogos de paz com a condição de que o grupo deixasse de fazer sequestros e libertasse os reféns que tem no seu poder.
Catatumbo, que é formada por nove munícios, é uma das regiões mais pobres da Colômbia. Essa grande área de selva é uma das mais tumultuadas do país por causa da atuação de grupos guerrilheiros e de traficantes, além de ter grandes plantação de coca. EFE
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