Ataques de milícias curdas na Síria deixam pelo menos nove mortos, diz ONG
Beirute, 4 fev (EFE).- Pelo menos seis crianças e três mulheres morreram no sábado por ataques das Forças da Síria Democrática (FSD), milícias lideradas por curdos, na província síria de Deir ez Zor, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG informou que o grupo foi atacado quando os civis tentavam fugir das zonas controladas pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no leste da província, perto da fronteira iraquiana.
O diretor da ONG, Rami Abdul Rahman, disse à Agência Efe que as FSD dispararam contra os civis, causando a morte de pelo menos nove pessoas e ferindo outras tantas.
As FSD, com a ajuda da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, realizam desde em setembro passado uma ofensiva contra os últimos redutos do grupo radical na Síria.
Nas últimas semanas, as milícias curdas asseguraram que os radicais estão encurralados em pequenas populações da província, e que o final do grupo extremista está muito próximo.
Estes avanços ocorreram apesar do começo da retirada das tropas americanas da Síria, anunciada por surpresa em 19 de dezembro pelo seu presidente, Donald Trump.
A notícia do começo da retirada dos 2 mil soldados norte-americanos da Síria não foi bem recebida pelas FSD, que consideram que esta retirada poderia representar o ressurgimento do grupo radical.
As FSD também temem que a retirada das tropas americanas poderia facilitar à Turquia o lançamento de uma ofensiva contra os territórios controlados pelos curdos no norte da Síria.
Ancara considera as Unidades de Proteção do Povo (YPG), principal integrante das FSD, como um grupo terrorista pelo vínculo com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). EFE
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