Grupo de Lima pede que Forças Armadas venezuelanas mostrem lealdade a Guaidó
Ottawa, 4 fev (EFE).- O Grupo de Lima pediu nesta segunda-feira às Forças Armadas da Venezuela que mostrem "lealdade" ao líder do parlamento, Juan Guaidó, que no último dia 23 se autoproclamou presidente interino do país.
"Fazemos um apelo à Força Armada Nacional da Venezuela para que manifeste sua lealdade ao presidente interino. Além disso, lhe pedimos que não impeçam a entrada e o trânsito da ajuda humanitária aos venezuelanos", disse a organização em declaração ao término de uma reunião de emergência.
Também hoje, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou durante a abertura da reunião do Grupo de Lima a concessão de 53 milhões de dólares canadenses (US$ 39 milhões) de ajuda humanitária para os venezuelanos.
Trudeau explicou que a assistência será destinada a "cobrir as necessidades básicas dos mais afetados, incluindo imigrantes e refugiados".
Dessa quantia, 18 milhões de dólares canadenses (US$ 13,3 milhões) serão destinados a "governos afetados pela migração para que possam absorver a carga de proporcionar serviços à crescente população".
Na declaração final, o Grupo de Lima reiterou seu "reconhecimento e apoio" a Guaidó como presidente em exercício da Venezuela e reivindicou à comunidade internacional que lhe ofereça "o seu mais forte apoio para estabelecer um governo de transição democrática na Venezuela".
O Grupo de Lima condenou também "as persistentes e sérias violações aos direitos humanos cometidos na Venezuela" e rejeitou "os atos de violência e repressão de manifestações populares por parte das forças de segurança".
Além disso, a aliança pediu que a comunidade internacional evite que "o regime de (Nicolás) Maduro realize transações financeiras e comerciais no exterior, tenha acesso aos seus ativos internacionais e possa fazer negócios tanto em petróleo como em ouro".
A coalizão não abordou, no entanto, a possibilidade de uma intervenção militar na Venezuela, de acordo com as declarações do ministro do Reino Unido para a Europa e a América, Alan Duncan, que participou do encontro.
O Grupo de Lima, formado por Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru, além do México, que não participou do encontro de hoje, se reuniu em Ottawa com o objetivo de aumentar a pressão para que Nicolás Maduro deixe o poder na Venezuela. EFE
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