Maduro pede que governos independentes rejeitem ameaças de Trump
Caracas, 4 fev (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta segunda-feira que os governos independentes do mundo lutem contra as ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que reiterou no domingo que a opção militar está sobre a mesa para resolver a crise enfrentada pelo país.
"A Venezuela faz um chamado aos governos independentes do mundo para que declarem sua rejeição às ameaças feitas por Donald Trump no dia de ontem, outra vez, contra a Venezuela. Ele acredita que nós ficamos com medo, mas não", disse Maduro em um ato com militares, transmitido pela emissora estatal, no estado de Aragua.
Maduro reiterou que não deixará a presidência do país e afirmou que as ameaças do presidente americano violam os direitos fundamentais e a carta da ONU.
"Qual é o motivo que Donald Trump tem para declarar guerra à Venezuela? O petróleo, o ferro o alumínio, o ouro, o gás, a água?", questionou o líder do regime chavista.
Além disso, Maduro anunciou que o governo começará a coletar assinaturas da população venezuelana para rejeitar as ameaças dos EUA. O abaixo-assinado, segundo ele, será levado à Casa Branca.
"Não queremos intervenção gringa, não queremos guerra, queremos paz com independência, paz com dignidade, mas diz um velho ditado que, se você quer paz, você deve se preparar para defendê-la. Por isso estamos em uma marcha militar permanente", disse Maduro.
O líder chavista disse que as Forças Armadas da Venezuela realizarão o exercício militar mais importante da história do país entre os próximos dias 10 e 15 de fevereiro.
Ontem, Trump afirmou em entrevista à emissora "CBS" que a "opção militar" segue sobre a mesa para resolver a crise da Venezuela. E parabenizou Juan Guaidó, sem citá-lo nominalmente, por ter se declarado presidente interino da Venezuela. EFE
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