Reino Unido estuda aplicar sanções contra o governo de Maduro
Londres, 4 fev (EFE).- O Reino Unido avalia novas medidas para promover "a paz e a democracia" na Venezuela, entre elas sanções contra o governo de Nicolás Maduro, disse nesta segunda-feira um porta-voz da primeira-ministra Theresa May.
"Como disse nesta manhã o ministro das Relações Exteriores (Jeremy Hunt), os que continuarem violando os direitos humanos dos venezuelanos com o amparo de um regime ilegítimo terão que prestar contas", afirmou.
"Estamos estudando mais medidas para assegurar a paz e a democracia na Venezuela, inclusive mediante sanções", disse o porta-voz de May, que não detalhou quais penalizações poderiam ser aplicadas.
Enquanto o Reino Unido estiver na União Europeia, qualquer sanção será decidida e aplicada em nível comunitário. O porta-voz oficial explicou que, embora normalmente o governo britânico reconhece Estados e não governos, o caso da Venezuela é diferente pela sua Constituição.
"A única coisa que fazemos é reconhecer Guaidó como o presidente interino constitucional até que possam ser realizadas eleições críveis", ressaltou o representante de May.
Hunt anunciou nesta segunda-feira que o Reino Unido reconhece o político de 35 anos como "presidente constitucional interino" da Venezuela até a convocação de eleições, passado o prazo de oito dias dado a Maduro para que ele mesmo convocasse o pleito.
Em comunicado, o chefe do Ministério das Relações Exteriores britânico comentou que "o povo venezuelano já sofreu bastante".
"É hora de um novo começo, com eleições livres e justas conforme os padrões democráticos internacionais. A opressão do ilegítimo e cleptocrático regime de Maduro deve acabar. O povo venezuelano merece um futuro melhor", afirmou Hunt, que na quinta-feira passada propôs a possibilidade de aplicar sanções contra "os corruptos" na Venezuela.
Essa posição foi criticada pelo líder do Partido Trabalhista britânico, Jeremy Corbyn, que condenou qualquer "interferência exterior" na Venezuela e pediu "diálogo" para solucionar a crise no país. EFE
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