Ataque jihadista em Burkina Faso mata pelo menos 14 civis

Ouagadogou, 5 fev (EFE).- Pelo menos 14 civis morreram entre domingo e segunda-feira em um ataque jihadista no norte de Burkina Faso, que forçou uma reação do Exército com uma ofensiva na qual matou 146 supostos terroristas, segundo informaram as Forças Armadas.

"Na noite de domingo e na madrugada de segunda-feira, um ataque terrorista em Kain (província de Yatenga, norte) causou a morte de 14 civis", afirmou o coronel Lamoussa Fofana, diretor de Comunicação e Relações Públicas das Forças Armadas do país, em comunicado.

Em resposta a este ataque, o Exército lançou uma ofensiva nas localidades nortistas de Kain, Banh e Bomboro, na qual mataram 146 supostos terroristas, sem nenhuma baixa militar, afirmou Fofana.

"O chefe do Estado Maior do Exército deseja tranquilizar a população sobre a nossa determinação para assegurar o território nacional e garantir a proteção das pessoas e dos bens", acrescenta o comunicado.

O ataque ocorreu depois que quatro funcionários da Cruz Vermelha de Burkina Faso desapareceram no sábado em um aparente sequestro ocorrido também no norte do país.

Este país da África Ocidental suporta desde 2015 um intensificação das ações terroristas, muitas delas cometidas em áreas próximas à fronteira com Mali.

Burkina Faso é um dos cinco países que compõem o G5 do Sahel, junto ao Mali, Mauritânia, Níger e Chade, grupo que combate o terrorismo jihadista na região. EFE