Japón respalda novas eleições na Venezuela, mas não declara apoio a Guaidó
Tóquio, 5 feb (EFE).- O Governo do Japão mostrou nesta terça-feira seu apoio à realização de novas eleições presidenciais "livres e justas" na Venezuela, sem declarar claro apoio a Juan Guaidó, que no final de janeiro se autoproclamou presidente interino do país.
Em um comunicado divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores, o Executivo japonês se limitou a mostrar seu apoio à "vontade dos cidadãos venezuelanos de restaurar a democracia baseada em uma ordem constitucional" e pedir "a realização rapidamente de eleições presidenciais livres e justas".
O texto foi divulgado horas depois de o ministro porta-voz do Governo, Yoshihide Suga, se limitou a dizer em uma entrevista coletiva que o país asiático seguiria a postura de outras nações.
"Pedimos repetidamente ao Governo venezuelano que tire, com responsabilidade, as dúvidas da comunidade internacional sobre a legitimidade" das eleições presidenciais de maio de 2018 que deram a vitória a Nicolás Maduro, segundo a Chancelaria japonesa.
O Japão "condena o fato de o governo não ter respondido a estas solicitações e que as condições políticas, econômicas e sociais do país estejam se deteriorando", disse.
O Ministério mostrou "preocupação" pelo grande impacto sobre a população venezuelana, especialmente entre aqueles em situação de vulnerabilidade, e o impacto em escala regional devido ao êxodo de cidadãos desse país.
"O Japão continuará dando apoio civil aos cidadãos venezuelanos e aos países vizinhos afetados". EFE
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.