Líder chavista diz estar disposto a pegar em armas para defender a Venezuela
Caracas, 5 fev (EFE).- O líder governista Adán Chávez, irmão do falecido presidente Hugo Chávez, disse nesta terça-feira que o chavismo está disposto a "pegar" em fuzis para defender a Venezuela diante da possibilidade de uma invasão, enquanto o líder chavista Diosdado Cabello afirmou que qualquer força estrangeira será "repelida".
"Estamos preparados e dispostos para enfrentar, se for necessário, as tentativas do império e seus aliados de invasão, para desencadear uma guerra no nosso território. Se for necessário pegarmos em fuzis, pegaremos. Que ninguém duvide disso", afirmou Chávez, embora tenha dito que: "isto não é o que queremos".
Adán Chávez deu esta afirmação durante uma reunião da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), onde vários de seus membros, entre eles seu presidente, Diosdado Cabello, advertiram que estão dispostos a defender sua "pátria".
"Isto é um território que precisa ser respeitado. Qualquer unidade militar que tentar entrar em nosso território será repelida e nosso território será defendido por nossa Força Armada Nacional Bolivariana, não tenham dúvidas disso", afirmou Cabello.
O chefe da Assembleia Constituinte se dirigiu então ao chefe do Parlamento, o opositor Juan Guaidó - que se autoproclamou presidente venezuelano -, dizendo para ele levar em conta que o chavismo está com a Força Armada.
"Olha, Sr. Guaidó: você não ouviu o assovio de uma bala perto de você, você não sabe como é quando uma bala atinge três centímetros de um quarto de onde você está. Você não tem a menor ideia do que isso significa", afirmou.
O governo venezuelano ressaltou repetidas vezes que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seus aliados na região buscam invadir o país, segundo denunciaram os porta-vozes chavistas, para se apropriar das riquezas da Venezuela. EFE
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