Maduro espera que México e Uruguai tenham êxito em iniciativa de paz
Moscou, 5 fev (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira que torce pelo sucesso da conferência internacional convocada por México e Uruguai para tentar encontrar uma solução política para a crise no país.
"Acredito e torço pela iniciativa dos governos do México, Uruguai, Bolívia e 14 países do Caribe, representados pela Caricom", disse Maduro em entrevista à emissora "Rússia Today".
Maduro voltou a ressaltar que aposta "decididamente" no diálogo e por isso decidiu apoiar uma conferência em que todas as partes envolvidas participem de uma "conversa necessária".
O líder chavista ainda afirmou que o maior problema enfrentado pela Venezuela é o "bloqueio econômico, financeiro e comercial". E voltou a negar a existência de um "déficit eleitoral" no país.
Além disso, o líder chavista questionou a legitimidade da Assembleia Nacional, presidida por Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente do país há duas semanas.
"Acredito no diálogo, acredito que o caminho sempre é pela via do entendimento, da palavra. Acredito na polêmica, não na guerra, não na violência ou nas ameaças de guerra", ressaltou.
Maduro também agradeceu a posição de diálogo da "maioria dos governos do mundo", citando Rússia, China e Turquia. E elogiou Vladimir Putin por ter denunciado a "verdade da agressão" cometida contra a Venezuela pelos Estados Unidos.
Por outro lado, Maduro considerou como um "erro de caráter diplomático, político e moral" a decisão da União Europeia de reconhecer Guaidó como "líder legítimo" da Venezuela.
Durante a entrevista, Maduro pediu aos líderes mundiais para deterem a "loucura de Donald Trump contra a Venezuela", citando as ameaças de invasão militar feitas pelo presidente americano.
Sobre as ofertas de ajuda humanitária feitas pelo Ocidente, Maduro afirmou que o "imperialismo não ajuda ninguém no mundo".
"Digam-me um lugar do mundo ao qual eles levaram ajuda humanitária? O que eles levam são bombas. Bombas para destruir o Afeganistão, o Iraque, a Líbia e a Síria", disse. EFE
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