Chanceler afirma que Venezuela não romperá relações com a Europa
Madri, 5 fev (EFE).- O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, disse nesta terça-feira à rádio pública espanhola que seu país não romperá relações com a Europa porque "seria um pecado" e porque o governo deseja mantê-las.
Em declarações ao programa "24 Horas" de Rádio Nacional da Espanha, Arreaza garantiu que "sempre demos muita importância aos investimentos da Europa na Venezuela e seguiremos fazendo-o. Seria um pecado romper relações".
O ministro assinalou mais uma vez os Estados Unidos como instigador ao afirmar que "estão à frente do golpe de Estado. O resto dos países (que reconheceram Juan Guaidó) são simples subordinados. Centramos nossa atenção no dono do circo".
Arreaza indicou ainda que o reconhecimento da Espanha e da maioria de países europeus de Guaidó como presidente em exercício da Venezuela é uma medida que "não é prioridade para nós" e que não surpreendeu porque há anos "denunciamos a subordinação da política externa da maioria dos países europeus à política externa de Donald Trump".
O chanceler defendeu a validade das eleições presidenciais do ano passado, que foram boicotadas pela oposição e que deram o triunfo a Nicolás Maduro, e lembrou que, constitucionalmente, os próximos pleitos devem ser os da Assembleia Nacional (parlamento).
Arreaza também pôs em dúvida a ajuda humanitária que a oposição administra com ajuda dos EUA na fronteira colombiana, ao lembrar que Washington não deu esse tipo de apoio a Porto Rico após o letal furacão María do ano passado, nem ao Haiti, e ainda cortou a sua ajuda à Palestina.
"De maneira que nós não vamos cair em nenhum espetáculo nem show. Façamos política com P maiúsculo", declarou, para mostrar-se a favor do diálogo com a oposição por considerar que "há um setor a favor das negociações e um sequestrado pela Casa Branca que se opõe ao diálogo". EFE
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