Cidade dos EUA proíbe venda de protetores solares que danificam corais
Miami, 6 fev (EFE).- A cidade de Key West proibiu nesta quarta-feira a venda, a partir de 2021, de certos protetores solares que danificam os recifes de coral desta região turística da Flórida com suas composições químicas.
Com uma votação de 6 a 1, os membros da comissão seguiram o exemplo do estado do Havaí, que em julho de 2018 aprovou uma lei para proibir a venda de filtros solares que contenham oxibenzona e octinoxato, informaram hoje veículos de imprensa locais.
Os impulsores da medida na Flórida argumentam que estes dois produtos químicos aumentam a decoloração dos corais e têm um impacto prejudicial significativo no ambiente marinho.
No entanto, médicos dermatologistas consideram a medida um risco para a saúde pública e questionaram se os estudos de impacto ambiental destes produtos têm falhas.
A prefeita de Key West, Teri Johnston, disse que é uma "obrigação" da comissão proteger o ecossistema de recifes de coral do sudeste da Flórida, que gera mais de 70 mil empregos que equivalem a US$ 6,4 bilhões em vendas e ingressos anuais.
Na segunda-feira, o Santuário Marinho Nacional de Florida Keys afirmou que este hábitat sofre com uma "ampla" doença bacteriana que afeta especialmente o coral "pedregoso" e que trabalha para identificar a causa da doença e sua possível relação com os fatores ambientais.
A organização recomendou ações para conter ou evitar o contágio no delicado ecossistema coralino, como que os mergulhadores e praticantes de snorkel "evitem tocar no coral" e "desinfetem o equipamento entre as imersões". EFE
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