Governo da Líbia envia milícia para proteger jazida de Sharara
Trípoli, 6 fev (EFE).- O governo apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Trípoli enviou uma força militar para proteger a jazida de petróleo em Sharara, a mais importante do sul da Líbia, revelaram à Agência Efe fontes de segurança.
De acordo com as fontes, essa força foi para a região sob o comando do coronel Idris Boukhamada, vinculado à controversa milícia Guarda de Proteção das Instalações Petrolíferas, rival do gabinete que o marechal Khalifa Hafter dirige no leste do país.
"A força chegou à aldeia de Adri, no sul, e continuará o seu caminho para o campo de petróleo em Sharara para ajudar os soldados que vigiam essa instalação, vital para o oeste da Líbia", precisou.
Esta decisão coincide com um aumento da violência no sul, palco há duas semanas de sangrentos combates entre grupos paramilitares vindos do Chade, organizações jihadistas e milícias da Operação Al Karama, que o marechal Hafter, homem forte do país, dirige.
Em comunicado, o líder do governo respaldado pela ONU, Fayez al-Sarraj, criticou duramente a operação militar lançada por Hafter, que ele responsabilizou da instabilidade do sul do país e das perdas na produção de Sharara, calculadas em mais 1 bilhão de euros. Sarraj denunciou o bombardeio aéreo da cidade de Marzuk e o ataque a posições civis.
"Exigimos o fim imediato dos combates no sul para poder preservar a paz e evitar o derramamento de sangue", ressaltou ele, que lidera o chamado Executivo de Acordo Nacional desde a sua criação pela ONU, em 2016.
Sarraj se reuniu ontem em Trípoli com o Conselho de Estado Maior das três regiões militares que domina, para estudar os últimos avanços na situação militar e de segurança no país.
Em comunicado divulgado na página oficial, o governo detalhou que ao encontro contou com os responsáveis das regiões militares do centro, do oeste e de Trípoli, Mohammed al Haddad, Osama Juili e Abdel Baset Meruan, respectivamente. Também esteve presente Mohammed al Zine, chefe da força de combate ao terrorismo. EFE
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