ONU expressa apoio à reunião para buscar saída política na Venezuela
Nações Unidas, 5 fev (EFE).- O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou nesta terça-feira seu apoio à reunião sobre a Venezuela prevista para esta quinta-feira em Montevidéu, assegurando que está a favor das tentativas para buscar uma saída negociada à crise.
Perguntado sobre essa reunião, o porta-voz Stéphane Dujarric disse que Guterres "apoia os esforços da comunidade internacional que ajudarão a encontrar uma solução política à crise na Venezuela".
Desde o primeiro momento, o diplomata português aposta em um processo de diálogo entre o governo e a oposição como a melhor opção para o país latino-americano e ofereceu às duas partes a sua mediação.
Guterres, no entanto, se recusou a somar-se diretamente às iniciativas propostas por diferentes países, a fim de "dar credibilidade" a essa oferta de "bons ofícios".
Segundo disse Dujarric nesta segunda-feira, o secretário-geral da ONU esteve em contato com os protagonistas de todos esses esforços, mas optou por não se juntar a nenhum dos grupos.
Entre outros, Guterres se reuniu com representantes do México e do Uruguai para discutir sobre a conferência impulsionada por esses dois países no dia 7 de fevereiro em Montevidéu.
Na capital uruguaia será realizada a primeira reunião do grupo internacional de contato sobre a Venezuela, do qual participam a União Europeia e oito de seus Estados-membros (Espanha, França, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Suécia e Reino Unido) junto com Bolívia, Costa Rica, Equador, México e Uruguai.
O objetivo da reunião é tentar impulsionar uma saída pacífica à crise no país caribenho.
A ONU reiterou nos últimos dias que está disposta a mediar na Venezuela se governo e oposição assim solicitarem, insistindo desde a autoproclamação de Juan Guaidó como presidente em exercício que não lhe corresponde reconhecer ou não chefes de Estado.
Enquanto isso, a ONU continua trabalhando com o governo de Nicolás Maduro nos seus programas humanitários e de desenvolvimento para garantir o apoio à população do país. EFE
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