Trump ratifica apoio a Guaidó como "presidente interino" da Venezuela
Washington, 5 fev (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ratificou nesta terça-feira seu reconhecimento ao governo "legítimo da Venezuela" e ao deputado Juan Guaidó como "novo presidente interino" desse país e condenou o governante venezuelano, Nicolás Maduro, por ter levado essa nação a "um estado de pobreza extrema".
"Há duas semanas, os Estados Unidos reconheceram oficialmente o governo legítimo da Venezuela e seu novo presidente interino, Juan Guaidó", declarou Trump no seu segundo discurso sobre o Estado da União.
Boa parte dos legisladores de ambos partidos que assistiam ao discurso na Câmara dos Representantes dos EUA se puseram de pé ao escutar Trump mencionar seu reconhecimento a Guaidó.
"Estamos com o povo venezuelano na sua nobre busca de liberdade e condenamos a brutalidade do regime de Maduro, cujas políticas socialistas fizeram com que essa nação deixasse de ser a mais rica da América do Sul para ficar em um estado de pobreza extrema e desespero", acrescentou.
Trump prometeu, além disso, que "os Estados Unidos nunca serão um país socialista".
Os EUA foram o primeiro país a reconhecer o líder da Assembleia Nacional venezuelana, Juan Guaidó, como governante legítimo da Venezuela depois que este se autoproclamou no último dia 23 de janeiro como presidente em exercício do país.
Em resposta a este reconhecimento, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cortou relações diplomáticas e políticas com os EUA, ordenando o fechamento da sua embaixada e consulados no país.
No discurso do Estado da União de hoje esteve presente Carlos Vecchio, designado por Guaidó como encarregado de negócios da Venezuela nos EUA e que foi convidado pelo senador Marco Rubio, que exerce grande influência na política americana em temas relacionados com o país caribenho. EFE
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