EUA comparam Maduro com Stalin, Mussolini, Saddam, Idi Amin e Gaddafi
Washington, 7 fev (EFE).- A Casa Branca divulgou nesta quinta-feira um vídeo em espanhol no qual compara o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, com líderes autoritários como o soviético Josef Stalin, o italiano Benito Mussolini, o iraquiano Saddam Hussein, o líbio Muammar Gaddafi, o aiatolá iraniano Ruhollah Khomeini e o ugandense Idi Amin Dada.
O vídeo, publicado na conta do Twitter em espanhol da residência presidencial americana, mostra as imagens desses líderes já falecidos, sem identificá-los, logo depois de afirmar que Maduro "é um mestre em violar a Constituição venezuelana".
"Suas táticas são copiadas diretamente dos inumeráveis líderes autoritários anteriores a ele", afirma uma legenda no vídeo.
Por trás dessa mensagem, aparecem primeiro as imagens de Stalin, Mussolini e Hussein, seguidas pelas de Amin, Khomeini e Gaddafi.
As fotografias dos três primeiros voltam a aparecer no final do vídeo, após serem enumerados os supostos abusos cometidos por Maduro, quando a Casa Branca adverte: "Já vimos isto antes".
"Maduro deve sair", conclui o vídeo que, segundo se indica ao final, foi produzido pelo Departamento de Estado dos EUA.
O governo americano não explicou por que escolheu esses ditadores e líderes especificamente, e também não esclareceu a comparação entre Maduro e Amin, conhecido como "o açougueiro de Kampala" e a quem são atribuídas até 500.000 mortes durante seu mandato entre 1971 e 1979.
O vídeo começa com imagens do discurso sobre o Estado da União que o presidente americano, Donald Trump, deu na terça-feira passada diante do Congresso do seu país, e no qual se referiu ao seu reconhecimento do chefe do parlamento venezuelano, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela.
"Condenamos a brutalidade do regime de Maduro, cujas políticas socialistas fizeram com que essa nação deixasse de ser a mais rica da América do Sul para ficar em um estado de pobreza extrema e desespero", declarou Trump no seu discurso.
O vídeo também faz um recorrido pelas supostas violações da Carta Magna cometidas por Maduro desde 2013, e conclui com uma denúncia de que, agora, o presidente venezuelano "está convocando novas eleições legislativas, mais uma vez ignorando a Constituição e a voz do povo". EFE
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