Sobe para 6 o número de mortos após temporal no Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, 7 fev (EFE).- O número de mortes após as fortes chuvas que caíram no Rio de Janeiro subiu para seis, enquanto cerca de 80 mil famílias estão em áreas de risco, alertou nesta quinta-feira o governador do estado, Wilson Witzel, em entrevista coletiva.
Corpo de Bombeiros confirmou que retirou o corpo de uma pessoa que estava presa entre as ferragens de um ônibus que foi atingido por um deslizamento de terra na Avenida Niemeyer, por isso o número de mortos subiu.
Em entrevista coletiva, o governador afirmou que sobrevoou as áreas mais afetadas pela tempestade e, citando dados da Defesa Civil, disse que cerca de 80 mil famílias estão em áreas de risco, uma condição que ele atribuiu ao abandono das administrações anteriores.
"Isso é fruto do abandono da organização urbanística das cidades, especialmente da cidade do Rio. Fecharam os olhos para ocupação desordenada e o resultado, infelizmente, são essas tragédias que estamos assistindo", disse Witzel.
O governador afirmou que este abandono não é recente, mas ocorre há décadas e que "pouco foi feito" ao longo dos anos para impedir o avanço das construções irregulares em todo o estado.
"Nos últimos anos, se preocuparam em gastar rios de dinheiro para favorecer especialmente a corrupção e a população ficou desassistida", acrescentou.
A cidade do Rio de Janeiro está em "Estágio de Crise" para as condições de chuva na Baía de Guanabara, Baía de Sepetiba, Barra/Jacarepaguá e Zona Sul. Além disso, alguns pontos ainda continuam inundados e equipes trabalham para limpar e liberar as ruas.
O temporal, com ventos de até 110 km/h em alguns pontos da cidade, causou enchentes, blecautes e deslizamentos de terra em vários bairros, além de provocar a queda de cerca de 170 árvores, segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro. As autoridades explicaram que em quatro horas choveu o equivalente ao que era esperado para todo o mês de fevereiro. O prefeito Marcelo Crivella decretou luto oficial de três dias. EFE
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