Réu é executado após ser condenado pelo estupro e morte de jovem de 15 anos
Washington, 8 fev (EFE).- O estado do Alabama, nos Estados Unidos, executou na quinta-feira o réu Dominique Ray, que foi condenado à morte pelo estupro e assassinato de uma jovem de 15 anos, em 1995.
Ray, de 42 anos, foi declarado morto às 22h12 (horário local, 2h12 de Brasília, na sexta-feira) após receber uma injeção letal na prisão Holman, em Atmore, informou o Departamento de Correções do Alabama.
As últimas palavras de Ray, que era muçulmano, foram em árabe.
A execução ocorreu após uma árdua batalha judicial que foi resolvida em última instância na Suprema Corte, onde o réu denunciou que o estado do Alabama estava violando seus direitos religiosos como muçulmano ao não permitir que seu imã o acompanhasse no momento da execução.
O estado do Alabama dá a permissão para que o sacerdote cristão, que trabalha em seu sistema penitenciário, assista as execuções.
Ray foi condenado à morte pelo assassinato, em 1995, da jovem Tiffany Harville.
Documentos judiciais indicam que Ray e seu cúmplice, Marcus Owden, que cumpre pena de prisão perpétua, levaram Tiffany para uma plantação de algodão em Selma (Alabama), onde estupraram e assassinaram a vítima.
O corpo da adolescente, abandonado na plantação, só foi encontrado um mês depois.
Um ano antes, em fevereiro de 1994, Ray e Owden já tinham matado os irmãos Earnest e Reinhard Mabins, de 18 e 13 anos respectivamente, pois se recusaram a se juntar ao bando.
Estes três crimes permaneceram sem solução até que em 1997, Owden experimentou um "despertar espiritual" e os confessou às autoridades, que também prenderam Ray.
Em fevereiro de 1999, Dominique Ray foi condenado à prisão perpétua pelos assassinatos dos irmãos Mabins, e meses depois à morte pelo crime contra Tiffany. Já Owden cumpre prisão perpétua pela sua participação nos três crimes. EFE
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