Protesto violento de grupos anarquistas termina com 12 detidos em Turim
Roma, 9 fev (EFE).- Doze pessoas foram detidas neste sábado na cidade de Turim, no norte da Itália, durante o protesto de grupos anarquistas contra o despejo de uma das suas sedes, em distúrbios que a prefeita Chiara Appendino condenou por sua "violência inaudita".
Cerca de 500 membros dos chamados centros sociais protestaram pelo despejo da sede El Asilo, ponto de referência do meio anarquista em Turim e ocupada há mais de duas décadas.
O protesto aconteceu em pleno centro da capital piamontesa, na praça Castello, e rapidamente degenerou em cenas de violência por toda a área, com confrontos com as forças da ordem, lançamento de garrafas, petardos e destruição e incêndio da mobília urbana, usada como barricadas, segundo detalhou o jornal "La Stampa".
Um grupo de encapuzados chegou inclusive a assaltar um ônibus urbano e lançou gás lacrimogêneo no seu interior.
Durante os enfrentamentos, quatro manifestantes ficaram feridos, segundo a imprensa local.
A prefeita, do Movimento Cinco Estrelas, declarou em mensagem no Facebook que os distúrbios "não podem ser confundidos de nenhuma maneira com o exercício da democracia" e condenou estes enfrentamentos por ser de "uma gravidade inaudita".
Por sua vez, o ministro do Interior e líder do partido ultradireitista Liga, Matteo Salvini, pediu a "prisão" para os assaltantes do ônibus e defendeu o fechamento das sedes anarquistas.
"Turim é refém de algumas centenas de delinquentes dos centros sociais. Todo o meu apoio aos turineses e às forças da ordem. Para estes criminosos (finalmente desalojados há poucos dias) está acabando a moleza", afirmou Salvini em uma nota. EFE
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