Após manifestação, Sánchez ressalta que trabalha por unidade da Espanha
Santander (Espanha), 10 fev (EFE).- O presidente do governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez, afirmou neste domingo que a tarefa de seu Executivo é trabalhar pela unidade da Espanha, "o que significa unir os espanhóis e não fazê-los enfrentar-se como está fazendo a direita".
Em um ato do partido socialista PSOE, Sánchez se referiu assim à manifestação deste domingo em Madri, onde cerca de 45.000 pessoas, segundo a polícia, protestaram contra a gestão do governo na crise política com os independentistas catalães e pediram eleições gerais.
A concentração foi convocada pelos partidos de centro-direita (o conservador PP e os liberais do Ciudadanos), aos quais se uniu o ultradireitista Vox e outros pequenos partidos regionais.
O presidente do governo e líder do PSOE garantiu que respeita a manifestação, mas lembrou que esta foi convocada contra uma pessoa que, como líder da oposição, permaneceu "sempre ao lado do governo" na crise com os independentistas.
Sánchez se referia ao apoio que prestou em 2017 ao governo espanhol, presidido por Mariano Rajoy (PP), quando os separatistas catalães convocaram o referendo de 1º de outubro e a posterior declaração unilateral de independência, que desembocou na cessação do governo catalão por parte do Executivo espanhol, em aplicação da Constituição.
"O que estou fazendo agora como presidente do governo é resolver uma crise de Estado que o PP agravou quando esteve no governo", declarou Sánchez, que insistiu que o que o governo faz é defender a Constituição.
Mais dura foi a reação do Podemos, partido à esquerda do PSOE, que lhe presta apoio parlamentar.
Um de seus dirigentes, Pablo Echenique, assegurou após a citada manifestação que esta não "não tem nada a ver com a unidade da Espanha", mas "sim com a unidade dos trigêmeos reacionários", em referência à foto registrada após o ato na qual aparecem os líderes do PP, Pablo Casado, do Ciudadanos, Albert Rivera, e do Vox, Santiago Abascal. EFE
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