Guaidó denuncia que avó da sua esposa foi ameaçada por coletivos chavistas
Caracas, 10 fev (EFE).- O líder do parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente em exercício do país no último dia 23 de janeiro, denunciou neste domingo que a avó da sua esposa foi amedrontada por "coletivos", como são conhecidas as organizações paramilitares de civis habitualmente armados que atuam em defesa do chavismo.
"No dia de ontem em Tovar, onde vive a bisavó de Miranda, minha filha; a avó de Fabiana, mandaram alguns coletivos à casa da bisavó", afirmou Guaidó a jornalistas em Caracas ao final de uma missa dominical.
A avó da sua esposa, Fabiana Rosales, tem 83 anos e 35 netos, segundo detalhou Guaidó, que qualificou sua família como "muito humilde".
"É uma bisavó, uma mulher de 83 anos, muito devota, muito católica. Eles que não acreditem que vão intimidar uma avó, uma família que está como sempre dando catequese", comentou Guaidó, reconhecido como presidente interino por vários países, como Estados Unidos, Colômbia e Brasil, entre outros.
Nesse sentido, o líder parlamentar pediu ao oficialismo que "amarre os seus loucos" porque "não é prudente ameaçar bisavós, a toda uma família católica venezuelana".
"Como dissemos, que não tenham dúvida que seguiremos com a cabeça em pé, com o peito descoberto, porque o que está acontecendo na Venezuela é irreversível e, apesar das ameaças, seguimos adiante denunciando cada um desses casos", finalizou.
No último dia 31 de janeiro, Guaidó informou que agentes da polícia foram à sua casa e perguntaram pela sua esposa, a quem esperavam interrogar, mas ela não estava.
Guaidó responsabilizou então o governo de Nicolás Maduro pela segurança da sua família e disse que soube da ação policial graças ao alerta de vários dos seus vizinhos. EFE
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