Guaidó afirma que primeira carga de ajuda já foi entregue na Venezuela
Caracas, 11 fev (EFE).- O líder do parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente em exercício do país em janeiro, afirmou nesta segunda-feira que já foi entregue a primeira carga da ajuda humanitária que o governo de Nicolás Maduro rejeita e está bloqueando.
"Cumprindo com as nossas competências, hoje entregamos a primeira carga de insumos da ajuda humanitária à Associação de Centros de Saúde com 85 mil suplementos que se traduzem em 1.700.000 rações nutricionais para crianças e 4.500 suplementos para grávidas", escreveu Guaidó na sua conta do Twitter.
Guaidó, que foi reconhecido como presidente interino por mais de 40 países da Europa e da América, lidera uma operação para fazer chegar à Venezuela ajuda humanitária enviada por uma coalizão internacional.
Nesse sentido, o parlamentar afirmou no Twitter que esta primeira carga de ajudas "representa 20 rações para cada beneficiado, e corresponde à primeira fase de atendimento às populações mais vulneráveis" da crise humanitária.
"A todos os países que estão sendo partícipes e cooperadores, a todos os que se estão somando ao voluntariado, avançamos com força! Juntos vamos conseguir a ajuda humanitária na Venezuela!", acrescentou.
Mais adiante, Guaidó disse em comunicado de imprensa que foram feitos "grandes esforços" para que este primeiro lote chegasse a Caracas, embora não tenha especificado como ingressou no país.
"Esta é uma primeira etapa, sabemos que não é suficiente, por isso insistimos que a ajuda humanitária deve ingressar na Venezuela e abrir o corredor para poder atender entre 200 mil e 300 mil venezuelanos que hoje correm risco de morte", destacou Guaidó.
Cargas com ajudas chegaram à cidade colombiana de Cúcuta na semana passada, mas o governo de Maduro bloqueou com caminhões uma das pontes por onde poderia passar, e o próprio presidente declarou que essas doações são um "presente podre" que tem o "veneno da humilhação".
Guaidó então acusou Maduro e seu governo de serem "quase genocidas" por bloquear o ingresso das ajudas e considerou que, desta maneira, "assassinam por ação e omissão". EFE
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