Itália pede que sejam evitados confrontos que atrasem eleições na Venezuela
Roma, 12 fev (EFE).- O ministro de Relações Exteriores da Itália, Enzo Moavero Milanesi, explicou nesta terça-feira que a posição do governo sobre a crise na Venezuela consiste em evitar confrontos que atrasem a organização das eleições no país.
Milanesi foi hoje ao Parlamento para explicar a conduta da Itália de não reconhecer Juan Guaidó como presidente da Venezuela depois da sua autoproclamação. O ministro começou o discurso dizendo que a Itália "considera que as eleições presidenciais de maio do ano passado na Venezuela não atribuem legitimidade democrática a quem saiu ganhador, ou seja Nicolás Maduro" e lembrou que o embaixador italiano não participou da cerimônia de posse.
A postura do governo italiano é a de "pedir o mais rápido possível novas eleições presidenciais, livres transparentes e que sejam realizadas em condições de democracia e justiça". Milanesi explicou que a Itália faz parte do Grupo Internacional de Contato sobre a Venezuela (GIC) que concluiu que é preciso "favorecer um processo político que consinta em eleições presidenciais democráticas levando a uma solução pacífica da crise".
"A situação é complexa, incerta e existem graves riscos. É preciso prevenir que se chegue à guerra civil", defendeu.
O ministro reiterou que a Itália condena todo tipo de violência e antecipou que o país doará 2 milhões de euros para ajuda humanitária.
O discurso Milanesi no Parlamento acontece um dia depois da divulgação da carta de Guaidó. Ele enviou um texto à imprensa italiana, através dos seus emissários, dizendo não entender "as razões da posição política" da Itália. O líder opositor venezuelano terminava afirmando que o país precisa que a Itália esteja do seu lado. EFE
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