Casa Branca confirma que Trump declarará emergência para financiar muro
Washington, 14 fev (EFE).- A Casa Branca confirmou nesta quinta-feira que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinará a lei orçamentária apresentada pelo Congresso e declarará estado de emergência nacional, o que lhe permitirá recorrer a recursos para financiar a construção de um muro na fronteira com o México.
"O presidente Donald Trump assinará a lei orçamentária do governo e, como já disse, tomará outras medidas executivas - incluindo a declaração de emergência nacional - para garantir um fim à crise humanitária e de segurança na fronteira", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, em comunicado.
A nota acrescenta que, com esta medida, Trump está "mais uma vez" cumprindo sua promessa eleitoral de "construir um muro" e "proteger a fronteira".
A confirmação da Casa Branca foi feita poucos minutos após o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, afirmar em sessão plenária que o presidente assinaria o orçamento e, em seguida, declararia o estado de emergência.
Na última segunda-feira, congressistas republicanos e democratas chegaram a um acordo orçamentário que inclui US$ 1,375 bilhão para a construção de 88,5 quilômetros de muro na fronteira.
No entanto, caso seja ratificado pelas duas câmaras do Congresso, este acordo deve ainda receber o aval de Trump, que já disse não estar satisfeito com o resultado da negociação.
O próprio presidente tinha insinuado que, caso não conseguisse no Congresso os US$ 5,7 bilhões que ele pretende para construir o muro na fronteira, optaria por declarar o estado de emergência, com o qual obteria verbas para bancar o projeto.
Sanders disse que a Casa Branca está "muito preparada" para se defender se houver processos judiciais contra o governo após uma eventual declaração de emergência nacional, mas ressaltou não acreditar que isso aconteça, porque "o presidente está fazendo seu trabalho".
Caso o orçamento não seja assinado por Trump, os EUA correm o risco de sofrerem uma nova paralisação do governo, como a que começou em 22 de dezembro do ano passado e durou 35 dias.
A paralisação afetou 800 mil dos 2,1 milhões de servidores federais, que não receberam salários durante o período - apenas após a reabertura do governo. EFE
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