Coalizão árabe acusa rebeldes houthis de dificultar acordo de trégua
Riad, 14 fev (EFE).- A coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, acusou nesta quinta-feira os rebeldes houthis de "dificultar" a aplicação do Acordo de Estocolmo, selado nas consultas de paz da Suécia em dezembro, com o objetivo de ganhar tempo para melhorar as capacidades militares.
Em comunicado, a aliança árabe destacou que passado um tempo desde a data do pacto "não há qualquer avanço na aplicação do Acordo de Estocolmo", pois os rebeldes "dificultam intencionalmente" a trégua para "ganhar tempo a fim de construir as suas capacidades militares" em Al Hudaydah, situada às margens do Mar Vermelho, no oeste do Iêmen.
Além disso, a coalizão pediu para que a Organização das Nações Unidas (ONU) realize mais pressão às "milícias golpistas" para que cumpram os artigos do acordo. Um dos principais pontos do pacto é a retirada de tropas dos dois grupos envolvidos de Al Hudaydah e no 7 de fevereiro um "compromisso preliminar" sobre a partida foi firmado. Outro termo importante é sobre a segurança do porto e da cidade de Al Hudaydah para que fique a cargo de forças locais, que substituirão militares e rebeldes.
A coalizão árabe acusou os rebeldes houthis de "atos violentos que ameaçam a aplicação da trégua e a estabilidade", assim como "a liberdade da navegação marítima e a entrada da ajuda humanitária".
O texto detalhou que desde que o acordo entrou em vigor, "as milícias houthis cometeram 1.400 violações que deixaram mortos e feridos", sem oferecer um número.
Na terça-feira passada, o presidente iemenita, Abdrabuh Mansour Hadi, pediu à ONU que fixe datas para a aplicação do acordo de paz em reunião em Riad com o enviado especial para o Iêmen nas Nações Unidas, Martin Griffiths. EFE
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