Pompeo afirma que objetivo da Conferência do Oriente Médio é alcançar a paz
Varsóvia, 14 fev (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou nesta quinta-feira na abertura do segundo dia da Conferência sobre o Oriente Médio de Varsóvia que o objetivo dos países presentes nesta reunião é "conseguir a paz e a cooperação" na região, sem que ninguém imponha seus pontos de vista sobre os restantes.
"Todos estamos aqui pela mesma razão: queremos conseguir a cooperação e a paz no Oriente Médio, queremos que todos os países se unam para enfrentar juntos os problemas comuns", disse Pompeo, que garantiu que "nenhum país deveria dominar e não dominará as conversas" que acontecem durante a conferência.
No discurso de abertura do segundo dia da conferência sobre o Oriente Médio, Pompeo qualificou a reunião de "histórica" e expressou sua satisfação pela participação de países tanto da OTAN como da União Europeia.
"Os participantes da conferência representam um amplo espectro, o que reflexiona o compromisso desta conferência por lutar pelo futuro e pela paz", acrescentou.
Pompeo destacou também a importância do encontro que ontem à noite aconteceu no Castelo Real de Varsóvia, sem a presença dos veículos de imprensa, onde "se reuniram o primeiro-ministro de Israel e representantes de vários países árabes que vieram com a mesma razão: conseguir a paz no Oriente Médio".
"Queremos que todos os países se unam e lutem juntos para resolver problemas, esta é a nossa missão", disse Pompeo.
Por sua parte, o ministro de Relações Exteriores polonês, Jacek Czaputowicz, que reivindicou o papel da Polônia como "ponte" entre o Oriente Médio e a Europa, disse que a sessão de hoje analisará aspectos como a cibersegurança e os mecanismos de financiamento do terrorismo.
A conferência de Varsóvia sobre o Oriente Médio tem hoje sua segunda e última jornada, com a participação de representantes de mais de 60 países, e a ausência do Irã, da Autoridade Palestina, Turquia, Líbano e Rússia, assim como a China, que não foi convidada.
O principal partido de oposição na Polônia, a força de centro-direita Plataforma Cidadã, questionou este encontro internacional.
"A conferência não é um problema em si mesma, mas não há argumentos sobre por que a organizamos", disse hoje o vice-presidente de Plataforma Cidadã, Tomasz Siemoniak, que lembrou a ausência países importantes como Rússia, China e Irã. EFE
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