Senado dos EUA confirma William Barr como procurador-geral do país
Washington, 14 fev (EFE).- O Senado dos Estados Unidos confirmou nesta quinta-feira como procurador-geral do país William Barr, que já dirigiu o Departamento de Justiça na década de 1990 e que será o encarregado de supervisionar a investigação independente sobre a suposta interferência da Rússia nas eleições de presidenciais de 2016.
Barr, nomeado para o cargo em dezembro pelo presidente Donald Trump, conseguiu o número de votos necessários (54 a favor e 45 contra) para ser o secretário de Justiça em uma votação no plenário do Senado.
"Uma grande vitória para a Justiça e o Estado de direito nos EUA: o Senado acaba de confirmar como procurador-geral William Barr, o extraordinário indicado pelo presidente", reagiu a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, pelo Twitter.
Barr, de 68 anos, substituirá Matthew Whitaker, que dirige de forma interina o Departamento de Justiça desde novembro, quando Trump demitiu o procurador-geral Jeff Sessions.
Sua chegada ao cargo ocorre em um momento de crescentes rumores sobre a possibilidade de o procurador especial Robert Mueller estar chegando ao fim de sua investigação sobre a interferência russa, e em meio a uma enorme expectativa entre os americanos para ver os resultados.
O novo procurador-geral não garantiu que irá tornar público de forma integral o relatório de Mueller, o que gerou críticas entre a oposição democrata.
Durante sua audiência de confirmação em janeiro, Barr prometeu que sob sua vigilância "será permitido a Bob (Mueller) concluir o seu trabalho", e reivindicou sua independência diante de hipotéticas "interferências políticas".
No entanto, também deixou transparecer pontos de consonância com Trump, ao expressar sua preocupação com o que considerou uma "fixação" atual nos EUA sobre o risco que a Rússia representa como adversário global, algo que "pode obscurecer o perigo da China".
Barr já foi procurador-geral dos EUA entre 1991 e 1993, no governo do então presidente republicano George H. W. Bush. EFE
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