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EUA sancionam outros 5 colaboradores próximos de Nicolás Maduro

15/02/2019 14h59

Washington, 15 fev (EFE).- O Governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira a imposição de sanções contra cinco colaboradores próximos do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de quem asseguram que estão envolvidos em atos de "repressão e corrupção".

O Departamento do Tesouro informou em comunicado, no qual se refere a Maduro como "ex-presidente ilegítimo", que estas sanções respondem a ações "contra funcionários dos setores de segurança e petróleo que atentam contra a democracia e os direitos humanos".

Entre os sancionados pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac, em inglês) do Tesouro dos EUA estão o titular do Serviço Bolivariano de Inteligência Militar (Sebin), Manuel Ricardo Cristopher Figuera, e o primeiro comissário dessa mesma instituição, Hildemaro José Rodríguez Mucura.

Além deles, também foram sancionados o comandante da Direção Geral de Contrainteligência Militar, Iván Rafael Hernández Dala; e o diretor das Forças de Ações Especiais da Polícia Nacional, Rafael Enrique Bastardo Mendoza.

Completa a lista o principal responsável da companhia Petróleos da Venezuela SA (Pdvsa), Manuel Salvador Quevedo Fernández, ao que classifica de "presidente ilegítimo" da companhia petrolífera estatal venezuelana.

O Tesouro disse que estas sanções são contra funcionários que ajudaram "o regime ilegítimo de Maduro a reprimir o povo Venezuelano", concretamente contra "funcionários a cargo do aparelho de segurança e inteligência".

Como consequência, ficam congelados os ativos que estas entidades e indivíduos possam ter sob jurisdição americana, e estão proibidas as transações financeiras com eles. EFE