Índia promete lutar pelo isolamento do Paquistão após ataque em Caxemira
Nova Délhi, 15 fev (EFE).- A Índia anunciou nesta sexta-feira que tomará "todas as medidas diplomáticas possíveis" para isolar o Paquistão da comunidade internacional, depois de encontrar "provas indiscutíveis" de seu envolvimento no atentado ocorrido ontem, na Caxemira indiana, onde morreram pelo menos 42 policiais.
"O Ministério das Relações Exteriores iniciará todas as medidas possíveis, e me refiro a todas as medidas diplomáticas necessárias para assegurar o completo isolamento do Paquistão na comunidade internacional", disse o ministro das Finanças, Arun Jaitley.
Ele garantiu haver "provas indiscutíveis" de que o Paquistão "está diretamente envolvido neste terrível incidente terrorista", o pior ataque em quase duas décadas na Caxemira indiana.
"Estamos tomando todas as medidas para manter totalmente a segurança e garantir que as pessoas que cometeram esses atos de terrorismo paguem um preço alto", completou o ministro.
O ataque ocorreu ontem a cerca de 20 quilômetros da capital regional, Srinagar, quando um suicida detonou um carro-bomba durante a passagem de um comboio formado por vários ônibus da Força Central da Polícia de Reserva (CRPF).
Uma fonte da sala de controle da Polícia de Srinagar disse, sob anonimato à Agência Efe, que hoje o número de mortos subiu para 42 por conta do ataque de ontem.
O atentado foi reivindicado pelo porta-voz do grupo terrorista Jaish-e-Mohammad (JeM), Muhammad Hassan, através de um comunicado enviado à agência local "Global News Service" (GNS).
O governo paquistanês negou, através de um comunicado, a acusação da Índia de apoiar o grupo insurgente "sem realizar investigações".
A Caxemira, um dos territórios mais militarizados do mundo, é objeto de litígio pelo Paquistão e a Índia, que travaram duas guerras e vários conflitos menores sobre essa região.
A Índia acusa reiteradamente o Paquistão de apoiar o "terrorismo além da fronteira" e de permitir e patrocinar a operação em seu território de grupos terroristas que visam atacar alvos indianos e estimular protestos entre a população da Caxemira. EFE
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