Curdos dizem que batalha contra o EI terminará quando presos forem libertados
Mayadin (Síria), 17 fev (EFE).- As Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por curdos, afirmaram neste domingo que a luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) terminará definitivamente quando os extremistas libertarem os prisioneiros e civis retidos.
O combatentes que restam do EI "estão encurralados em uma área muito pequena no povoado de Baguz e a batalha terminará definitivamente depois da libertação dos prisioneiros e civis que estão retidos", disseram as FSD em comunicado.
A aliança organizou neste domingo uma reunião entre os representantes da região, dos conselhos e de instituições militares, com o objetivo de discutir a fase final da ofensiva e a estratégia posterior à derrota "militar do califado" proclamado pelo EI sobre Iraque e Síria em junho de 2014.
Essa fase seguinte foi dividida em duas partes: "eliminar as células adormecidas" do EI, com o apoio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, e acabar com "o campo social e econômico" do grupo jihadista.
"Após o anúncio do final da presença militar (do EI na Síria), as FSD reorganizarão, treinarão e mobilizarão as suas forças, de acordo com os requisitos militares e de segurança", diz o comunicado, que não ofereceu mais detalhes.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que o EI devolveu dez prisioneiros às FSD, como parte de um acordo negociado entre ambas as partes, mas afirmou que não possui mais detalhes sobre o processo até o momento.
A libertação desses prisioneiros das FSD era uma das condições que estavam sobre a mesa nas negociações que prosseguem entre o EI e as milícias curdas e árabes, segundo disse ontem à Agência Efe uma fonte do comitê negociador, que pediu o anonimato.
Atualmente, os jihadistas estão cercados em uma área de aproximadamente 700 metros quadrados em Baguz, enquanto as milícias curdas pressionam para que os extremistas se rendam. EFE
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