Após expulsão de parlamentares, Espanha e França condenam ato da Venezuela
Maiquetía (Venezuela), 17 fev (EFE).- A Venezuela expulsou no domingo uma missão de europarlamentares que iria visitar o país e sustentar várias reuniões, entre elas uma com o chefe do Parlamento, Juan Guaidó, o que gerou condenação de Espanha e França.
"Naturalmente queríamos que eles visitassem o país e condenamos a atitude do Governo da Venezuela, do senhor Maduro, do Governo que como sabem é questionado", indicou Josep Borrell à imprensa em sua chegada a um Conselho de ministros de Relações Exteriores da União Europeia (UE).
A comissão que viajou para a Venezuela era integrada por Esteban González Pons, porta-voz da delegação espanhola do Partido Popular no Parlamento Europeu (PE); Esther de Lange, vice-presidente do Grupo do Partido Popular Europeu (PPE) e Paulo Rangel, vice-presidente do Grupo PPE e tesoureiro, entre outros.
"Protestamos energicamente pelas condições nas quais foram expulsos hoje cinco deputados europeus na Venezuela", disse por sua parte Jean-Yves Le Drian.
Borrell explicou que esteve em contato com o embaixador espanhol em Caracas, que "cumpriu com todos os pedidos do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela para facilitar a entrada destes parlamentares".
"Infelizmente, não tivemos o resultado esperado e a última notícia é que não puderam entrar", afirmou.
De qualquer forma, o chefe da diplomacia espanhola considerou que "há temas a respeito da situação na Venezuela que talvez sejam mais importantes".
O ministro espanhol deixou claro que a situação na Venezuela "não pode ser resolvida mediante uma intervenção militar estrangeira".
"Sabemos que a via da pressão política, do diálogo, da atuação como a UE está fazendo, que tenta provocar uma mudança sem provocar um enfrentamento que seria catastrófico, é o caminho a seguir", enfatizou. EFE
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