Ativistas protestam em várias cidades dos EUA contra o muro de Trump
Nova York, 18 fev (EFE).- O grupo ativista Move On organizou nesta segunda-feira vários protestos em diversas cidades dos Estados Unidos contra a declaração de emergência nacional com a qual o presidente Donald Trump tenta reunir fundos para construir o muro na fronteira com o México, sem a aprovação do Congresso.
Com cartazes com palavras de ordem como "Abuso de Poder", "Desastre natural" e "Fora o regime de Trump e Pence", mais de cem pessoas se reuniram na tarde de hoje na Union Square, em Nova York, contra as medidas que Trump impulsiona para construir o muro e frear assim a imigração irregular.
Os protestos se disseminaram pelo país e em sua maioria contavam com várias dezenas de pessoas, como os de Newark (Nova Jersey), San Francisco e Washington, cidade esta última aonde dezenas de pessoas se concentraram na frente da Casa Branca para gritar "Nem muro, nem medo, este país é o nosso lar".
Uma das maiores manifestações aconteceu em Cambridge (Massachusetts), onde a congressista democrata Ayanna Pressley se uniu na Harvard Square a centenas de manifestantes que resistiram à neve e ao frio para protestar contra as políticas do governo.
A congressista está no grupo de parlamentares que classificou como "falsa" a declaração de emergência nacional.
Pressley lembrou uma série de problemas que considerava emergências reais: a escassez de casas acessíveis, a violência com armas de fogo, a supressão de eleitores ou a mudança climática, entre outros.
Além disso, rotulou a declaração de Trump de "vandalismo constitucional" e "abuso de poder", segundo informou o jornal "The Boston Globe".
Neste contexto, as autoridades da Califórnia anunciaram hoje que apresentarão um processo contra o presidente dos EUA para bloquear esta declaração de "emergência nacional". EFE
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