Operação contra insurgentes na Caxemira indiana deixa 9 mortos
(Atualiza número de vítimas ao término da operação militar).
Srinagar (Índia), 18 fev (EFE).- Pelo menos nove pessoas da Índia, - cinco militares, quatro insurgentes e um civil -, morreram nesta segunda-feira em uma operação militar no sul da Caxemira indiana, onde na quinta-feira as forças de segurança sofreram o pior atentado em 30 anos de conflito.
As forças de segurança indianas iniciaram logo cedo uma operação para encontrar insurgentes no distrito de Pulwama - o mesmo onde na quinta-feira passada 42 policiais morreram em um atentado suicida com carro-bomba -, quando um grupo de homens armados foi encurralado em uma casa e começou a atirar.
Outros seis membros das forças de segurança ficaram feridos, entre eles o diretor-geral de Polícia para o sul de Caxemira, Amit Kumar.
Embora a imprensa local afirme que entre os insurgentes mortos esteja o responsável por planejar o atentado de quinta-feira passada, reivindicado pelo grupo terrorista Jaish-e-Mohammed (JeM), a Polícia informou que a identidade dos terroristas ainda não foi estabelecida.
Testemunhas disseram à Agência Efe que as forças de segurança usaram armas pesadas contra a residência onde os insurgentes estavam escondidos. A forma como a operação foi conduzida foi muito criticada na Índia. Outras quatro casas foram incendiadas durante a operação, segundo as testemunhas.
A Caxemira indiana vive um momento de especial tensão depois do atentado da semana passada, o pior desde 1989. A Caxemira, um dos territórios mais militarizados do mundo, é objeto de briga entre o Paquistão e a Índia, que já promoveram duas guerras e vários conflitos menores por causa desse território. EFE
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